Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, deu liberdade a Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, apontado pela Operação Lava Jato como operador de propinas para o PSDB. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. Ex-diretor da Dersa, Paulo Preto foi preso pela Polícia Federal no começo de abril, por suspeita de coagir uma mulher acusada no processo que investiga desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da empresa entre 2009 e 2011 (governos José Serra e Geraldo Alckmin). O montante era destinado ao realojamento de famílias desalojadas pela Dersa para a construção do Rodoanel, obra realizada na gestão do tucano José Serra (2007-2010). O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo pediu a prisão preventiva de Souza e outros quatro suspeitos por formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação. O ex-diretor da Dersa foi citado por sete delatores das empresas Odebrecht, Andrade Gutierrez e pelo operador Adir Assad, que o apontaram como operador de José Serra (PSDB-SP) em desvio de recursos da obra viária. Ele apareceu em depoimentos de outros três executivos da OAS e da Queiroz Galvão que negociam acordo com procuradores.BN
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