Foto: Divulgação
Cerca de quatro milhões de acidentes e doenças do trabalho foram registrados entre 2012 e 2017, de acordo com dados do Ministério Público do Trabalho. Com isso, foram gerados gastos em despesas previdenciárias superior a R$ 26 bilhões, além de 315 milhões de dias de trabalho perdidos. O ano passado teve média de 539 afastamentos diários no país, de acordo com informações do jornal O Globo. Das 20 principais causas de ausências com mais de 15 dias, em 2017, oito foram fraturas. Fazendo a conta, o país registra 22 acidentes de trabalho por hora. "Em um país com a formação preconceituosa como o nosso, muita gente acha que depressão e síndrome do pânico, por exemplo, são frescuras. O empregado acaba omitindo informação, trabalha com desatenção e enorme risco de gerar outro acidente", explicou o juiz do trabalho Marcelo Moura, diretor da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1). A lei que estabelece que acidentes ocorridos nos deslocamentos trabalho-casa (e vice-versa) são um tipo de acidente de trabalho. Vale para trabalhos permanentes ou intermitentes, desde que o trabalhador esteja à disposição do empregador.
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