Foto: Reprodução / Ascom
A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização [Ceap] disse que ainda há vagas no Conjunto Penal de Barreiras, no oeste baiano. Nesta segunda-feira (14), o BN postou nota sobre o pedido da promotora de Justiça Rita de Cássia Cavalcanti de que a unidade de Barreiras não receba mais detentos (ver aqui). Rita de Cássia também solicitou a interdição parcial da carceragem de Barreiras, que não teria mais condições de receber detentos, e alertou para o deslocamento de presos que pertenciam a uma facção criminosa. A preocupação da promotora se deve à transferência de 91 presos vindos do presídio de Itabuna, já iniciada nesta segunda. Em nota, a Ceap disse que, com a chegada dos 91 detentos, a unidade prisional de Barreiras terá 523 internos, número menor que as 533 vagas existentes. Sobre a insuficiência de funcionários, apontada também pela promotora, a Ceap declarou que a unidade dispõe de “220 funcionários que alternam em turnos, sendo quatro deles prepostos do Estado”. A Ceap também declarou que em relação ao pedido de interdição parcial do presídio de Barreiras, a transferências dos internos se deu pela interdição do Conjunto Penal de Ilhéus (Ariston Cardoso) e com base no provimento da Corregedoria Geral de Justiça do Estado da Bahia. Ainda segundo a pasta, o governo do estado já tem recursos para reforma do Conjunto Penal de Ilhéus, mas “depende da aprovação do Departamento Penitenciário Nacional que ainda não se manifestou”. Os 91 presos encaminhados para Barreiras eram internos de Ilhéus e depois foram encaminhados para Itabuna. A justificativa para a transferência para Barreiras é que a carceragem de Itabuna estava superlotada. BN
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