Foto: José Cruz / Agência Brasil
O questionamento da manutenção de benefícios como o auxílio-moradia pode resultar em uma greve no Judiciário. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, cerca de 100 magistrados federais começaram um movimento para convencer os colegas a paralisar as atividades. A revolta do grupo tem como alvo o julgamento agendado pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, para o dia 22 de março, e que pode extinguir o benefício. A avaliação é de que a ministra foi seletiva, por ter focado na Justiça Federal e ignorado os penduricalhos das remunerações nos tribunais estaduais. O grupo acionou ainda a diretoria da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e avalia se convocará ou não uma assembleia para discutir a questão. A última greve da categoria aconteceu em 1999, com a reivindicação de reajuste salarial. O movimento, encabeçado pela Frente Associativa da Magistratura e do MP, realizou atos em cinco capitais do país, no dia 15 de março com o tema: “Recomposição salarial e dignidade da magistratura”.
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