por Cláudia Cardozo / Bruno Luiz
Foto: Cláudia Cardozo/ Bahia Notícias
O advogado da família dos irmãos Emanuel e Emanuelle Dias, Daniel Keller, afirmou nesta quarta-feira (6) que o testemunho do perito Almeri Espíndola pode provocar nulidade no julgamento. “O que posso dizer é que, ao meu entender, um assistente técnico não pode ser compromissado com a verdade, pois ele é parcial em sua essência”, disse o defensor sobre a testemunha, chamada pela médica Kátia Vargas para depor e que teve a estadia em Salvador bancada por ela. Ainda segundo ele, o que motivou a maioria do júri a absolvê-la foi a discussão sobre se o carro dela teria batido, ou não, na moto em que estavam os irmãos. O debate travado entre acusação e defesa em torno da questão acabou dominando o julgamento em alguns momentos. "Os jurados entenderam que ela não bateu na moto, que não houve impacto. A decisão foi no sentido de que não houve impacto, que a moto caiu sozinha", avaliou. Keller também ponderou que, apesar da absolvição da oftalmologista, a “guerra ainda não acabou”. “Essa é uma decisão de 1º grau, que pode ser reformada. É só a primeira batalha, a guerra ainda não acabou. Ainda há muita coisa pela frente”, avaliou. A defesa tem cinco dias, a partir da publicação da sentença, para entrar com recurso. E Keller garantiu que isso será feito. “Vamos apelar ao Tribunal de Justiça. Pode ser, inclusive, que o tribunal anule esse júri”, afirmou. BN
Justo o que procurava sobre advogado de familia
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