Advogados de políticos na mira da Lava Jato querem acelerar o julgamento de seus clientes na Segunda Turma do STF. Criminalistas avaliam que, a partir de setembro, com a saída do ministro Dias Toffoli do colegiado e a entrada no lugar dele da ministra Cármen Lúcia, aumentam os riscos de condenação de investigados. Toffoli é considerado um ministro com posição mais favorável aos réus, enquanto Cármen é tida como mais dura e sensível à opinião pública nos casos de corrupção, posição mais alinhada com o relator da Lava Jato, Edson Fachin. As informações são da Coluna Estadão
7 a 1. Ao longo deste ano, Fachin sofreu sucessivas derrotas na Segunda Turma do Supremo, que tem Gilmar Mendes, Toffoli e Ricardo Lewandowski mais afinados nas críticas à Lava Jato. O isolamento é quebrado, eventualmente, com o voto de Celso de Mello.
Passando o bastão. Toffoli deixa a Segunda Turma em setembro, quando assume a presidência do Supremo no lugar de Cármen Lúcia.
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