Foto: Polícia Federal
O relatório da Polícia Federal sobre o Quadrilhão do PMDB aponta que o deputado federal Lúcio Vieira Lima (BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, teria atuado em benefício de construtoras na Câmara. O suposto acordo feito entre a OAS e Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, girava em torno da Medida Provisória 600/2012, que autorizava a União a conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Lúcio foi citado na delação da Odebrecht como receptor de R$ 1 milhão como contrapartida à aprovação de leis favoráveis aos interesses da empreiteira. Em um dos organogramas elaborados pela força-tarefa sobre o 'Quadrilhão do PMDB', Lúcio aparece no segundo escalão em relação ao centro do grupo, o presidente Michel Temer. Lúcio aparece vinculado à Câmara e ao irmão, Geddel, em função do depoimento de Silvio Silveira, dono do apartamento no qual foi encontrado "bunker" de R$ 51 milhões atribuídos ao ex-ministro. O empresário disse que teria emprestado o apartamento a Lúcio (veja aqui), sob a justificativa de que Geddel guardaria bens do seu falecido pai. Também foi encontrado no local uma fatura em nome da empregada de Lúcio, Marinalva de Jesus. BN
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