O juiz Sergio Moro concedeu cinco dias para que o Ministério Público Federal e Marcelo Odebrecht respondam às acusações dos advogados de Lula de que teriam utilizado documentos falsos.
O material entregue a Moro na última semana traz uma série de planilhas da empreiteira que mostrariam o pagamento de propina para compra para a construção da nova sede do Instituto Lula, em São Paulo.
A defesa afirma ainda que os procuradores negaram acesso aos documentos.
“Como poderia o órgão de acusação oferecer uma denúncia criminal com base no funcionamento de um setor de pagamentos não contabilizados, cujas transações estariam todas registradas em um sistema de informática, e, meses após a homologação judicial de acordos de colaboração premiada dos executivos da companhia e após a tramitação de um acordo de leniência com o grupo empresarial, alegada prova material não ter sido apresentada no processo?”, escreveram os advogados de Lula.
“O peticionário deixou assentado que seria forçosa a conclusão de que ou está sendo imposta uma indevida e inconstitucional restrição à Defesa quanto ao acesso de documentos e informações de posse do Parquet ou seria forçosos admitir-se que as delações que embasam a acusação são frívolas — desprovidas de qualquer materialidade”, escreveram no documento. E concluem: “A garantia da paridade de armas parece ter sido definitivamente jogada às favas!”. As informações são do Radar On-Line
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