Foto: Marcelo Theobald / Jornal Extra
O ex-comandante da Força de Paz do Exército Brasileiro no Haiti, general quatro-estrelas Augusto Heleno, demonstrou apoio ao general Antonio Hamilton Martins Mourão, que defendeu intervenção militar, caso as instituições brasileiras não se resolvessem (veja aqui). Na reserva, Augusto Heleno afirmou que é preocupante o "descaramento" de alguns políticos, indiciados por corrupção e desvios de recursos públicos, que integram quadrilha que "derreteu" o país. "(...) Cobrando providências contra um cidadão de reputação intocável, com 45 anos de serviços dedicados à Pátria. Aconselho que, pelo menos, se olhem no espelho da consciência e da vergonha", escreveu o general. Ainda na avaliação do ex-comandante de tropas, Mourão apenas limitou-se a repetir sem floreios e com franqueza o que está previsto no texto constitucional, ao ser questionado por uma plateia restrita. "A esquerda, em estado de pânico depois de seus continuados fracassos, viu nisso uma ameaça de intervenção militar. Ridículo", acrescentou Heleno. Por outro lado, a fala de Mourão causou saia-justa no comando das Forças Armadas. O ministro da Defesa, Raul jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para pedir explicações quanto às declarações do general e para que fosse orientado acerca das providências a serem tomadas, de acordo com o Estadão. Mourão ocupa hoje o cargo de Secretário de Economia e Finanças do Exército. Em 2015 ele já ficou no centro de outra polêmica, quando criticou o governo do PT e a presidente Dilma Rousseff. Em consequência, ele perdeu a chefia do Comando Militar Sul, que inclui Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário