Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ) foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em ação no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo informações do blog de Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, o processo refere-se ao recebimento de propina no valor de ao menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011. Os valores tinham relação com obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) da Petrobras. Já a ex-primeira-dama Adriana de Lourdes Ancelmo foi absolvida ‘das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação’. Também foram condenados o ex-secretário da gestão de Cabral, Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, a 10 anos e 8 meses; e de Carlos Miranda, apontado como operador do esquema, a 10 anos, por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão judicial incluiu a interdição de Sérgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda “para o exercício de cargo ou função pública ou de diretor, membro de conselho ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no artigo 9º da mesma lei pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade”. Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda estão presos na Lava Jato. Houve ainda mandados de prisão contra os três expedidos pelo juiz Moro e também pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, no Rio – Wilson Carlos está preso no Paraná. Sérgio Cabral e Carlos Miranda, no Rio. BN
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