Foto: Divulgação / TSE
A mulher do ministro do Tribunal Superior Eleitoral Admar Gonzaga, Elida Souza Matos, relatou à Polícia Civil de Brasília ter sofrido agressões verbais e físicas praticadas pelo marido. Segundo informações do Blog do Fausto Macedo, ela relatou, na última sexta-feira (23), ter sido chamada de “prostituta” e “vagabunda” e que Admar jogou enxaguante bucal sobre seu corpo. Horas depois ela foi ouvida novamente e informou que “tudo não passou de uma discussão de casal”. “Hoje, após um discussão, o autor despejou enxaguante bucal no seu corpo. Ato contínuo, o autor empurrou a vítima, pondo suas mãos no rosto dela”, afirma o boletim. Há registro de que o olho direito da mulher apresentava lesões (inchaço e roxidão). “Como se não bastasse, o autor lhe agrediu moralmente proferindo palavras e frases como: “prostituta”, “vagabunda”, “você não serve nem pra pano de chão”, “escrota”, “você não vale o que eu represento” e “quer acabar com minha carreira?”. É imperioso ressaltar que a vítima salienta que, além das agressões físicas e verbais, sofre pressão psicológica. Isso porque, como ela é dona de casa e depende do agressor para o seu sustento, o autor a subjuga, valendo-se do seu status de ministro do TSE. Salienta que o autor é bastante agressivo”, aponta o B.O.. No mesmo dia, porém, ela retornou à delegacia e pediu para que a investigação fosse arquivada. Elida disse que a discussão aconteceu na madrugada por ciúmes dela e que, “no calor do momento”, ela decidiu procurar a Polícia Civil. Na última terça (27), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou da Procuradoria-Geral da República manifestação sobre o caso. O advogado do casal, Antônio Carlos de Almeida Castro, o “Kakay”. “Para nós, advogados da Elida e do Admar, o que interessa foi o pedido de retratação. Nós sabíamos que esse pedido chegaria no Supremo Tribunal e o ministro teria que enviar ao Ministério Público, então, nossa expectativa é que, embora a retratação evidentemente não sirva para determinar o arquivamento, que ela indique para o Ministério Público uma falta de justa causa e que o Ministério Público decida pelo arquivamento. Não me parece necessário e conveniente fazer comentários sobre depoimentos sendo que houve retratação posterior. Nossa expectativa é que isso influencie o Ministério Público, que tem o poder de denunciar e que ele determine o arquivamento por falta de justa causa”, declarou a defesa. BN
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