Para reanimar a atividade econômica, o governo deve relançar programa de refinanciamento de dívidas tributárias de empresas e permitir que trabalhadores utilizem fundo para abater dívidas. Anúncio das medidas está previsto para quinta-feira
Rosana Hessel , Paulo Silva Pinto
Brasília e São Paulo — Apesar de o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ser contra um novo Refis, o presidente Michel Temer pretende incluir o programa de refinanciamento de dívidas tributárias de empresas no pacote de medidas de estímulo econômico que deverá ser anunciado na próxima quinta-feira. O chefe do Executivo corre contra o tempo para criar uma agenda positiva em meio ao agravamento da crise política, provocado pela delação de executivos do grupo Odebrecht na Operação Lava-Jato.
Temer viajou na tarde de ontem a São Paulo acompanhado do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, para se encontrar com Meirelles e aparar as arestas do conjunto de medidas para ajudar o país a sair da recessão. O pacote está sendo preparado pelas equipes da Fazenda e do Planejamento, com ajuda do Banco Central (BC) e da Casa Civil.
Segundo uma fonte da equipe econômica, serão, ao todo, 20 medidas — 10 propostas pelo Planejamento e 10 pela Fazenda. Entre elas, está o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para diminuir o endividamento de pessoas físicas. A fonte disse que a Fazenda não trabalha com a redução dos depósitos compulsório que os bancos são obrigados a manter no BC, medida sugerida por empresários para aumentar o crédito. LEIA TUDO AQUI
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