O número de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem trabalhavam em 2015 cresceu no Brasil, chegando a 22,5% da população dessa faixa etária. Nem mesmo procuravam trabalho 14,4% dessas pessoas. A proporção dos chamados “nem-nem” cresceu 2,5 pontos porcentuais em relação a 2014 (20%) e 2,8% comparativamente a 2005 (19,7%). O grupo de 18 a 24 anos apresentou o maior porcentual em 2015: 27,4%. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (02). Por conta da maternidade e da maior dedicação a afazeres domésticos, o porcentual de mulheres não estudantes e inativas em 2015 era quase o dobro do que o de homens: 29,8%, contra 15,4%. De acordo com a Veja, em 2005, essas proporções eram 28,1% e 11,1%, respectivamente. Da população feminina de todas as faixas que não trabalhavam nem estudavam, 91,6% ocupava-se das tarefas da casa, incluindo aí os cuidados com os filhos. Quando se comparam homens e mulheres que trabalham fora, a persistência da sobrecarga sobre elas quanto às atividades domésticas é evidenciada pelos dados do IBGE.
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