Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República aprovou nesta quinta-feira (15) a sanção máxima a Geddel Vieira Lima (ex-Secretaria de Governo) por ter pressionado o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, a liberar a obra de um edifício em Salvador. O peemedebista foi punido com a censura ética, que funciona como uma mancha no currículo do funcionário público. A censura não tem nenhum efeito prático, serve apenas como advertência aos governantes de que houve uma situação de conflito de interesses no período em que o ex-ministro exerceu cargo na administração pública. Os seis conselheiros do colegiado aprovaram por unanimidade o parecer do relator do caso, Marcelo Figueiredo. Na conclusão do membro do colegiado, o ex-ministro violou o Código de Conduta da Alta Administração Federal ao se utilizar do cargo para defender interesses privados. "Analisamos a conduta e o diálogo envolvendo a compra do apartamento na Bahia. Verificamos que o ex-ministro não se pautou pelos padrões éticos exigidos pelo código ao defender e gerir interesses privados contrariando o interesse público", declarou. De acordo com o G1, Geddel já foi comunicado da repreensão pública e o relatório, encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para que os procuradores analisem se Geddel praticou crimes transgredindo leis da área penal, cível ou administrativa. BN
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