Delegado de Polícia.
O delegado Fabrício Linard, da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, disse que a Polícia Civil de Feira de Santana está apurando o homicídio que aconteceu na noite de terça-feira (6), no residencial Nova Conceição, conhecido como B13, localizado no bairro Conceição. Uma adolescente é acusada de matar a mãe a facadas e depois atear fogo no corpo.A garota de 15 anos disse à polícia que golpeou Jaqueline do Nascimento Silva, de 36 anos, depois de um desentendimento e que agiu em legítima defesa após entrar em luta corporal com a mãe e a mesma tentar golpeá-la.
Segundo o delegado, foi constatado que a vítima foi morta com aproximadamente 40 facadas e isso configura um excesso, principalmente porque depois de tantos golpes a vítima não representava mais nenhuma ameaça.
Além disso depois do crime, a adolescente tentou ocultar o cadáver enrolando-o em um lençol e colocando-o sob uma cama. Depois ela jogou um litro de álcool no corpo e tocou fogo com o objetivo de simular um incêndio. Depois do fato, a jovem foi para a casa de uma tia e disse que o incêndio foi causado por uma explosão de um carregador de celular. Desconfiados, os vizinhos descobriram o crime e então acionaram a polícia.
“A vítima foi morta com mais de 30, aproximadamente 40 golpes de faca, e então a adolescente afirma que a mãe teria tentado agredi-la primeiramente com uma faca e para se defender ela teria se municiado de uma outra faca e atingiu a mãe com alguns golpes. Ocorre que juridicamente falando, 40 golpes de faca são muitos atos e configuram um excesso por parte da adolescente. Porque acreditamos que uma vítima depois do vigésimo golpe não representasse uma ameaça para essa adolescente”, destacou o delegado.
Fabrício Linard revelou que além do homicídio, a adolescente praticou outros atos infracionais após a morte da mãe, como a ocultação de cadáver. A jovem será apresentada ao Ministério Público que vai representar pelo seu internamento provisório.
“Acreditamos que essa será a postura do Ministério Público em Feira de Santana até para preservar a vida da adolescente diante do clamor público e social causado por este fato na cidade de Feira de Santana”, salientou. Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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