Desgastado pela maior crise de sua história, o PT encolherá nestas eleições municipais. Levantamentos feitos pela cúpula petista indicam que, diante de tantos escândalos, o partido tem chance de emplacar no máximo a metade dos 635 prefeitos eleitos em 2012, em todo o País. O tamanho da derrota, porém, será medido por São Paulo, capital que o PT governa desde 2012 com Fernando Haddad. A informação é d’O Estado de S.Paulo.
O resultado da votação é o primeiro teste de sobrevivência política do PT depois do impeachment de Dilma Rousseff, há um mês, e da denúncia do Ministério Público que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, alvejado pela Lava Jato. Se Haddad não chegar nem mesmo ao segundo turno, a previsão no PT é a de que o racha interno aumentará, com nova debandada antes de 2018, quando haverá outra eleição presidencial.
Desde 1992, o PT nunca ficou fora da segunda etapa da corrida pela Prefeitura de São Paulo. Nesta campanha, porém, Haddad enfrenta um cenário extremamente adverso e muitas dificuldades para vencer a prova de fogo. A situação é tão dramática que, nos bastidores, dirigentes do partido dizem que a simples passagem do prefeito para o segundo turno já será considerada uma vitória, mesmo se ele perder depois.
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