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domingo, 30 de outubro de 2016

“Em 28 anos de SUS, nunca houve financiamento adequado para a saúde”; Segundo Chioro

Ministro da saúde durante o governo de Dilma Rousseff, o médico sanitarista afirma que faltam investimentos federais em saúde no país. E que é preciso aprimorar a gestão do SUS
RAFAEL CISCATI
 Arthur Chioro (Foto: Anna Carolina Negri/ÉPOCA)Arthur Chioro (Foto: Anna Carolina Negri/ÉPOCA)
O médico sanitarista Arthur Chioro, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi Ministro da Saúde por um período curto e conturbado do governo Dilma. À frente da pasta por pouco mais de um ano e meio, entre 2014 e 2015, Chioro ficou lembrado por ampliar o Mais Médicos, programa que levou médicos, pagos com verba do governo federal, a municípios pobres e remotos do país. Cidades que precisavam desses profissionais para trabalhar na atenção básica – aquele ramo dos serviços de saúde que tem a difícil missão de acompanhar a pessoa durante a saúde, para prevenir a doença – mas não tinham recursos suficientes para pagar por sua contratação. Antes disso, ainda durante os anos 1990, trabalhara em secretarias de saúde de municípios da Baixada Santista. Foi quando acompanhou a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) no país: “Em 1989, eu vim trabalhar com o David Capistrano em Santos”, diz Chioro. “A prefeitura tinha um posto de puericultura e três pronto-socorros. Só”. Criado em 1988,e implantado ao longo dos anos seguintes, o SUS mudou a organização da saúde no Brasil: preconizou um modelo de cuidados que priorizava a prevenção, aumentou a autonomia das cidades na gestão da saúde e permitiu a expansão de serviços, coisa importante para uma população que crescia e envelhecia. Segundo Chioro, não conseguiu resolver uma questão fundamental: “Em 28 anos de SUS, nunca houve financiamento adequado para a saúde”. MAIS AQUI

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