Foto: Ilustrativa
As contas públicas dos governos federal, estadual e municipal, além das empresas estatais, tiveram rombo de R$ 85,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2016. O déficit (despesas maiores do que as receitas) não contabiliza os juros da dívida pública. De acordo com dados do Banco Central, o pior resultado havia sido registrado em 2014, com déficit primário de R$ 15,28 bilhões no período. Em setembro foi registrado déficit de R$ 26,64 bilhões, recorde de pior resultado para o mês desde 2014, quando o rombo registrado foi de R$ 25,49 bilhões - o dado não inclui os gastos com pagamento de juros da dívida pública. De acordo com o G1, o BC divulgou ainda divulgou que em dozes meses as contas do setor público consolidado apresentaram déficit primário de R$ 188,32 bilhões, o equivalente a 3,08% do Produto Interno Bruto. Em doze meses até agosto, o rombo era de R$ 169 bilhões, ou 2,78% do PIB. Quando são incorporados os juros da dívida pública na conta, o resultado nominal, houve déficit de R$ 67,1 bilhões em setembro e R$ 380 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o equivalente a 8,29% do PIB. Em dozes meses até setembro deste ano, o rombo somou R$ 576,82 bilhões (9,425 do PIB). A dívida líquida do setor público subiu de R$ 2,63 trilhões em agosto (43,3% do PIB) para R$ 2,69 trilhões em setembro (44,1% do PIB). A dívida bruta avançou de R$ 4,27 trilhões (70,2% do PIB) para R$ 4,32 trilhões (70,7% do PIB). A meta fiscal para todo o setor público fixa um déficit de até R$ 163,94 bilhões, considerando superávit de R$ 6,55 bilhões nos estados e municípios. BN
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