As chances de que a presidente Dilma Rousseff termine esta semana despachando no terceiro andar do Palácio do Planalto são ínfimas. Estará lá o vice, Michel Temer, após a provável abertura do processo de impeachment pelo plenário do Senado Federal, na quarta-feira. Ele pretende trocar todos os ministros tão logo ocupe o cargo máximo da República, mas não conseguirá mudar o atual quadro econômico recessivo da noite para o dia, avisam especialistas.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, qualifica o cenário da economia brasileira deixado por Dilma de “terra arrasada”, o que pode piorar se o processo do julgamento no Senado for demorado. Mas explica que, no eventual governo de Temer, o cenário é positivo. “Foram tantos erros acumulados que já será um bom começo não os repetir, sobretudo na área fiscal”. Ele reconhece que a retomada tende a ser lenta.
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