Diaa Hadid*Em Halhoul, Cisjordânia*Rina Castelnuovo/The New York Times
Dima al-Wawi, 12, é festejada após deixar a prisão na Cisjordânia; ela ficou detida por cerca de dois meses por planejar o esfaqueamento de um soldado israelense
Compartilhando uma cela em uma prisão israelense, as garotas palestinas jogavam um jogo que chamam de passa-bola. Havia aulas escolares à tarde, e às vezes uma prisioneira árabe-israelense conhecida como Tia Lina trançava seus cabelos.
À noite, Dima al-Wawi, 12 anos, que foi presa em fevereiro com uma faca à entrada de um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada, cantava hinos palestinos com Istabraq Noor, 14, acusada de tentar entrar em outro assentamento para atacar moradores judeus, em outubro.
"Mamãe, não chorei nem uma vez!", gabou-se Dima ao ser libertada no domingo, depois de servir quase a metade de sua pena de 4 meses e meio. "Nem mesmo por nós?", perguntou sua mãe, Sabha, 47. "Só embaixo das cobertas", respondeu ela. "À noite."
Havia cerca de 12 meninas com casos semelhantes sob custódia israelense antes da libertação de Dima, contra apenas uma em setembro. Fazem parte de um surto de menores palestinos presos durante a onda de violência que matou cerca de 30 israelenses nos últimos sete meses. Assaf Liberati, um porta-voz do serviço carcerário, disse que o número de prisioneiros palestinos de menos de 18 anos mais que duplicou, de 170 para 430, com os esfaqueamentos, tiros e ataques com veículos que começaram em 1º de outubro. Destes, 103 tinham 16 anos ou menos, contra 32 no período anterior. Leia mais em: http://zip.net/bptfq9
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