Buenos Aires, 22 mai (EFE).- "As prisões da Nação serão saudáveis e limpas, para segurança e não para castigo dos réus detidos nelas", diz a Constituição argentina, mas, na realidade das prisões do país vizinho, os presos convivem com ratos, baratas e, segundo denúncias, até morcegos.
Os exemplos se acumulam como o lixo, que na prisão federal localizada no bairro Villa Devoto, a única na capital argentina, fica numa cela, depositada em cestos quebrados. Os resíduos apodrecem e vazam, junto aos fungos, os vermes, as baratas e o cheiro que causa náuseas.
No presídio de Marcos Paz, um rato mordeu um preso. No mês de março, um funcionário que trabalhava em uma unidade carcerária da cidade de San Martín, na província de Buenos Aires, morreu por hantavírus, transmitido por roedores. Sua esposa e colegas garantem que ele se contagiou em seu trabalho, afirmando que no local também existem morcegos.
As condições não são melhores para os presos de uma unidade penal de La Plata, capital da populosa província de Buenos Aires. Lá, os prisioneiros vivem quase 24 horas dentro de suas celas, nas quais tomam banho, comem e utilizam os sanitários. Leia mais em: http://zip.net/bttkxb
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