A fosfoetanolamina, conhecida como "pílula do câncer", deve ser testada em breve em humanos no Brasil. A Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, órgão federal que regula esse tipo de estudo) já aprovou os protocolos dos testes clínicos e os especialistas agora aguardam que o laboratório do interior paulista responsável pela produção da substância providencie as doses necessárias para os ensaios.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o oncologista Paulo Hoff, diretor do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) e do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, explicou que será o responsável por coordenar os testes clínicos da "fosfo". O especialsita destaca que há um clima de crescente pressão popular por acesso à substância, cuja produção, comercialização e uso foram aprovados em lei federal neste mês.
"Minha opinião sobre esse processo é muito clara: a liberação sem que sejam cumpridas as condições dos estudos clínicos fragiliza a proteção ao paciente", considera Hoff. "É algo que aparentemente pode trazer um alívio momentâneo para aqueles que enxergam o produto como um último recurso, mas que a médio e longo prazo não é bom, e digo isso independentemente da substância ou terapia que esteja em questão." Leia AQUI
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