O melhor que o presidente Michel Temer pode fazer é, como fez com o então ministro do Planejamento Romero Jucá, afastar do Governo quem esteja envolvido em esquemas nada republicanos. Manter em sua equipe tais pessoas afeta a credibilidade do seu governo. A formação de seu time responsável pela Economia, composto por técnicos qualificados e notáveis no assunto, recebeu apoio de empresários, investidores e, o mais importante, da opinião pública. No entanto, na parte política Temer está deixando a desejar. Tanto na equipe de governo como nas lideranças no Congresso, a limpeza tem de ser imediata. Se não, o povo sairá às ruas pedindo sua cabeça, como fez com Dilma Rousseff. O presidente Temer não deve temer (com trocadilho) o seu partido. Todos nós sabemos que o PMDB é especializado em se dar bem no Governo. Tem PHD em fisiologismo. Sua principal preocuparão não está em projetos que possam executar à frente de órgãos que dirijam, mas no tamanho dos orçamentos de cada um deles, já podemos imaginar por quê; por Airton Leitão
Há também por trás dessa fome por cargos a intenção de se abrigarem na sombra do foro privilegiado, em especial aqueles que estão sendo investigados pela Operação Lava-Jato, fugindo de viagem até Curitiba para uma "conversa" com o juiz Sérgio Moro. O PMDB é o maior responsável pela indicação dos diretores da Petrobras que provocaram o maior assalto aos cofres de nossa maior e principal empresa estatal, hoje completamente desmoralizada no mercado internacional. Somente com a repercussão do anúncio da formação da equipe que vai dirigir a empresa, as ações dela tiveram num dia um aumento de 4%, mesmo com o preço do barril de petróleo em baixa. Vamos aguardar, então, o que Sérgio Machado ex-presidente da Transpetro tem ainda a dizer, até porque vai sobrar para Lula, Dilma e outros "companheiros". De acordo com o que sabemos, a próxima "bola da vez" pode ser o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros. Vem mais emoção por aí. por Airton Leitão
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