“Agora, meu maior sonho é ver um para-atleta carregar a tocha olímpica com o antebraço robótico que estou desenvolvendo.” A frase é de Luiz Fernando Borges, estudante de 17 anos do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, e um dos brasileiros premiados na Intel ISEF- Feira Internacional de Ciência e Engenharia. O evento aconteceu entre 8 e 13 de maio, na cidade de Phoenix, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Dele, participaram 1.700 estudantes, de 77 países, do oitavo ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio ou técnico. O Brasil mandou estudantes de escolas públicas e privadas. A delegação que representou o Brasil contou com 30 estudantes, que apresentaram, na feira, 18 projetos desenvolvidos individualmente ou em equipes. Depois de passar pelo crivo de avaliadores da comunidade científica internacional, o grupo conquistou 12 prêmios em sete trabalhos. Três deles foram atribuídos a Luiz Fernando, inclusive o primeiro lugar na categoria Engenharia Biomédica. Foi ele o estudante mais premiado da delegação. “Criei um programa de computador que transforma sinais elétricos dos músculos do corpo em comandos motores a um membro robótico”, diz Luiz Fernando. "Meu objetivo é ajudar pessoas que tiveram o antebraço amputado." Inspirado pelos estudos do cientista brasileiro Miguel Nicolelis – responsável por desenvolver o equipamento que permitiu a um paraplégico que desse o primeiro chute da Copa do Mundo de 2014 –, Luiz Fernando passou um ano trabalhando no projeto que chamou de “Prendendo fantasmas em robôs”. Suas pesquisas resultaram em uma manga que, acoplada ao bíceps do antebraço amputado, promove estímulos vibratórios na região sempre que o membro robótico for tocado ou movimentado. Leia mais...
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