A proposta do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que o governo poderá adotar um “tributo temporário”, referindo-se à CPMF, foi mal recebida pelos empresários.
Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), um ferrenho opositor da volta da CPMF desde que a ideia foi retomada, há mais de um ano, ainda na gestão de Dilma Rousseff, mantém-se irredutível em relação à ideia. Em entrevista ao jornal O Globo, Skaf insistiu na necessidade da redução dos gastos da máquina pública. "Ninguém aceita pagar mais impostos. Já se paga bastante. Há formas de reduzir gastos, desperdícios, e aumentar a arrecadação sem aumentar os impostos", afirmou o presidente da Fiesp.
Fernando Pimentel, presidente da Abit, associação que representa as indústrias têxteis, foi mais duro, dizendo que a ideia de criar um novo imposto é “mais do mesmo e não é para isso que esse governo está lá”. Ele defendeu, também em entrevista ao Globo, que haja uma reestruturação do sistema tributário, classificado por ele de “insano”. Leia AQUI
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