Com a venda prevista para 27 de janeiro deste ano, a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, continua com o futuro incerto. Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feir (13), o secretário de Comunicação do Governo da Bahia, André Curvelo, falou que o espaço está em um processo de reestruturação, o que provocou demissões e, hoje, o estado busca investidores.
"É um processo que precisava ser feito até para você construir passos futuros. Para você ter uma ideia, a despesa média em 2015 estava em torno dos R$ 16 milhões e com a reestruturação que não é um processo curto. Hoje, as despesas desceram de 16 para 7 milhões de reais, nesse processo e modernização da empresa. As lojas que existiam, em torno de 177, passaram pra 98", disse.
Curvelo afirmou também que, cerca de 700 pessoas foram desligadas desde 2015. "A situação precisa ser tratada com cuidado, visando o equilíbrio e a saúde da empresa. Não sei se o caminho é a privatização, talvez uma parceria. Isso precisa ser analisado, mas é importante que exista capital, dinheiro novo pra ser investido pra que as lojas continuem funcionando. É importante que seja bom para o trabalhador e para o investidor e principalmente para a sociedade".
Ainda segundo o secretário, nesta sexta, deve ser entregue ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, uma carta de um terceiro grupo interessado em investir na empresa. "Ano passado [2015] o governo tentou vender em virtude da crise, não teve êxito, mas a ideia é que a empresa continue passando pela reestruturação visando atrair investidores interessados. Na situação que estava, o mercado não se interessou em investir", completou. http://www.fortenanoticia.com.br
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