Afastado das suas funções no Senado, o senador Delcídio do Amaral (sem partido) pediu licença por mais 100 dias das suas atividades parlamentares. O ex-petista alegou “interesses particulares” e deve continuar longe do Congresso a partir da sexta-feira (6). O pedido foi protocolado no Senado na manhã desta quarta-feira (4), mesmo dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode aprovar o relatório que pede a cassação do mandato dele. A votação no colegiado é o último passo antes de o processo ir a plenário.
O senador foi preso pela Polícia Federal no mês de novembro do ano passado por suspeita de tentar obstruir as investigações da operação Lava Jato. Delcídio foi pego em uma gravação oferecendo R$ 50 mil mensais à família de Nestor Cerveró para tentar convencer o ex-diretor da área internacional da Petrobras a não fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Delcídio do Amaral ficou 87 dias preso, em Brasília, mas foi libertado no mês de fevereiro, depois de fechar um acordo de delação premiada. Na terça-feira (3), o Conselho de Ética do Senado aprovou o relatório que pede a cassação do mandato do senador.
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