Os administradores de empresas estão entre os profissionais com nível superior que mais perderam emprego entre março do ano passado e o mesmo mês deste ano: foram 26,2 mil demissões. Na sequência, estão professores de ensino superior (21 mil demitidos), engenheiros civis (17,6 mil), programadores e avaliadores de ensino (17,6 mil) e advogados (10,6 mil).
Os números fazem parte de um levantamento produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social. “O principal impacto da atual crise econômica sobre o mercado de trabalho tem se revelado através dos consecutivos saldos mensais negativos entre admissões e desligamentos”, explica Fabio Bentes, economista da entidade. Desde o início de 2015, o emprego com carteira assinada já acumulou o corte líquido de 1,86 milhão de vagas formais no País, provocando uma retração de 4,5% no emprego, levando o atual estoque de trabalhadores celetistas ao mesmo nível de junho de 2012 (39,4 milhões).
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