Já está mais que configurada a esmagadora vontade popular de ver a presidente Dilma fora do poder. É o que dizem as pesquisas. Ela transformou o Palácio do Planalto em palanque para sua defesa, e seus atos oficiais com plateia de militantes são utilizados para que ela sempre se declare vítima de um golpe. No Senado, onde tramita o pedido de impeachment de Dilma, três ministros estiveram lá repetindo as mesmas justificativas buscando livrá-la de um afastamento que se avizinha e que deve acontecer na primeira quinzena de maio. No entanto, alguns fatos em nada contribuem para o abrandamento da vontade de milhões de brasileiros. Ninguém entende por qual motivo nenhum órgão do Governo não toma nenhuma providência para reprimir os atos de protesto realizados por organizações sabidamente financiadas com dinheiro público; por Airton Leitão
É inconcebível que os chamados "movimentos sociais" façam barreiras em rodovias e ruas tocando fogo em pneus, madeira e lixo prejudicando o ir e vir das pessoas. Trata-se de baderna e vandalismo. E há o agravante de esses grupos serem incentivados por líderes políticos com seus discursos inflamados com a justificativa de que são contra o que chamam de "golpe" contra a presidente da República. Ninguém vai reprimir esses fatos? Nenhuma autoridade diz nada. Parece que os baderneiros podem fazer o que bem quiserem, porque ninguém ser preso ou processado. Quando bloqueiam rodovias e estradas, os defensores de Dilma impedem as pessoas de chegar ao seu local de trabalho;
O que causa espanto é a omissão das Forças Armadas pois nitidamente aqueles bloqueios estão provocando desordem. Em alguns casos houve repressão policial, mas é urgente que o Governo sinta que os atos de vandalismo e baderna em nada colaboram para melhorar a imagem da presidente junto à opinião pública. Ao contrário, a omissão é mais um "tiro do pé". As autoridades têm que coibir a baderna o quanto antes, porque o povo vai acabar exigindo que as Forças Armadas compram sua missão e ponham ordem no país. Melhor seria se tal coisa não fosse necessária.
Postado por Airton Leitão
Nenhum comentário:
Postar um comentário