Foto: ONU/ UN Photo/Amanda Voisard/Eskinder Debebe/Rick Bajornas/Mark Garten
Através de uma editora de Barcelona o Papa Francisco irá lançar o seu primeiro livro. Em “O nome de Deus é Misericórdia” o líder máximo da Igreja Católica se coloca, mais uma vez, na condição de um homem que também precisa de piedade. A obra é resultado de uma série de encontros com o vaticanista Andrea Tornielli e será lançada na próxima terça-feira (12), sendo publicada em 84 países, em seis idiomas — italiano, português, inglês, francês, alemão e espanhol. Francisco aborda de maneira direta a mensagem do Ano Santo da Misericórdia, antecipado pela Igreja e proclamado por ele entre 8 de dezembro de 2015 e 20 de novembro de 2016. Num momento de crises, guerra e terror, o pontífice quer que a entidade mostre misericórdia e não de julgamento. “O livro reflete o pensamento do Papa de forma extensa e reflexiva sobre esse tema que ele acha tão importante”, afirmou a teóloga Maria Clara Bingemer ao jornal O Globo. No registro, Francisco aborda a necessidade de vencer a “globalização da indiferença” – descrevendo a humanidade e suas feridas, como doenças, pobreza, exclusão social e “inúmeras escravidões do terceiro milênio”. O Papa relembra também sua vida na Argentina, relatando um período em que se sentiu abandonado, aos 17 anos, com a morte do sacerdote que ouvia suas confissões. Dito isso, Francisco afirma ter “carinho especial” e ligação com quem está na prisão, por terem consciência de serem ‘pecadores’. BN
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