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domingo, 10 de janeiro de 2016

Dilma: "Maior erro foi não perceber a desaceleração da economia"

Em sua primeira entrevista de 2016, Dilma disse que vai "encarar a reforma da Previdência"
REDAÇÃO ÉPOCA
Presidente Dilma Rousseff durante café da manhã com os jornalistas setoriais do Palácio do Planalto (Foto: Aílton de Freitas / Ag. O Globo)

A presidente Dilma Rousseff participou nesta quinta-feira (7) de sua primeira entrevista de 2016. Dilma falou sobre economia, as metas fiscais e de inflação, e defendeu uma reforma da previdência. Questionada sobre as dificuldades econômicas do Brasil em 2015 e 2016, ela falou sobre o que considerou como o maior erro do governo.

"O maior erro do governo, estou falando de 2014 e que teve repercussão em 2015: nós, como muitos, não percebemos o tamanho da desaceleração que ocorreria em decorrência de efeitos externos e internos. Você pode ter tido outros erros também, o de não ter tido rapidez em tomar alguma medida. Qualquer atividade humana é passível de erro", disse Dilma, segundo relato do Globo. Entre os efeitos externos, ela mencionou a queda no preço de commodities, e dos internos, a seca que comprometeu a geração de energia hidrelétirca.

A presidente disse que o governo quer que a inflação volte para a banda superior da meta, em 6,5%, ainda em 2016. Em 2015, ainflação fechou acima de 10%. Além disso, falou que vai "fazer de tudo" para cumprir o superávit de 0,5% do PIB este ano.

Dilma também falou sobre a Previdência. Segundo ela, é hora de "encarar a reforma". "Nós estamos envelhecendo mais e morrendo menos. Nossa expectativa de vida nos últimos anos aumentou talvez de forma bastante significativa, em torno de 4,6 anos. Isso implica que é muito difícil você equacionar um problema. Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja de 55 anos", disse a presidente, segundo o G1.

Apesar de defender as mudanças, Dilma prometeu que qualquer alteração na Previdência será debatida antecipadamente com a sociedade, já que o assunto é polêmico.

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