Aluno de nove anos leva arma carregada para escola

Eduardo Schiavoni/Colaboração para o UOL, em Ribeirão Preto (SP)/Divulgação/Guarda Municipal

Um menino de nove anos foi apreendido, na terça-feira (20), com uma pistola calibre 6.35 dentro de uma escola municipal em Piracicaba (SP). A arma de fogo estava municiada com nove cápsulas e, de acordo com a Guarda Municipal, o menor queria mostrar a pistola para os colegas de sala. O menor foi levado para a delegacia e liberado para uma avó, que se apresentou como responsável. Não houve feridos.

O caso, que ocorreu na Escola Municipal Professor João Batista Nogueira, no bairro Vem Viver, foi registrado como porte ilegal de arma pela Polícia Civil. A pistola, carregada com nove munições, ficou apreendida.

A apreensão aconteceu depois que um professor percebeu o comportamento estranho de alunos. Ele questionou o motivo da agitação e ficou sabendo que o menor havia trazido a arma, que seria da avó, para mostrar aos amigos. O docente chamou a Guarda Civil, que foi até o local e encontrou a pistola na mochila do aluno.

O garoto foi levado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde ficou até a avó chegar. "Ele nunca foi de fazer isso, é uma criança inocente. A arma estava em um armário, eu não tinha ideia de que ele sabia que ela estava lá", disse a avó da criança, que pediu para não ser identificada.

Procurada, a Polícia Civil diz que apura o caso. A criança deve responder por porte ilegal de arma de fogo. Como a pistola estava registrada em nome do avô da criança, já falecido, a avó também pode responder criminalmente por manter irregularmente a arma em casa.

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Educação de Piracicaba informou que todos os procedimentos para evitar que a situação se agravasse foram tomados e negou que a administração tenha sido responsável por permitir que a criança entrasse no local com uma arma carregada.

"A arma veio da casa da criança e, segundo informações, é de propriedade dos avós. Trata-se de uma questão familiar, pois as próprias famílias precisam tomas providências para que casos como esse não ocorra", afirmou a secretaria, em nota.