Com a queda de 1,9% da economia brasileira no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, e de 2,6% na comparação com mesmo período do ano passado, o Brasil ficou com a 33ª colocação em um ranking que leva em consideração a taxa de crescimento de 35 países.
De todas as nações analisadas pela agência de classificação Austin Rating - que contempla os países que publicaram seu resultado até o momento - só três não tiveram resultado positivo: Brasil, Rússia e Ucrânia.
O país superou somente as duas outras economias, que amargaram retração de 4,6% e 14,7%, respectivamente, na comparação anual.
A China lidera o levantamento, com um crescimento de 7%, seguida por Filipinas (5,6%) e Malásia (4,9%).
A estimativa da Austin Rating é de queda de 2,1% para o PIB brasileiro de 2015 e de recuo também em 2016, de 0,3%. "Se confirmado nossa estimativa de retração do PIB brasileiro no biênio 2015-2016 será o pior desempenho econômico do Brasil em 85 anos.
Ou seja, a última vez que o Brasil anotou queda do PIB por dois anos consecutivos foi em 1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%) refletindo, em parte, o crash da bolsa de Nova York em 1929 e o ambiente político nacional conturbado com o fim da oligarquia paulista devido a revolução de 1930", destaca a Austin.
A agência tomou como base a série histórica do Ipea, que compila dados anteriores à série do IBGE, que começa em 1948. (Veja)
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