Foto: reprodução/Twitter
Dos R$ 6,2 bilhões desviados da Petrobras, no escândalo investigado pela operação LavaJato, quase R$ 300 milhões (296 milhões) foram devolvidos até agora à empresa.
O valor representa apenas 0,5% do total roubado. É pouco? Sim!
Mas é um sinalizador de que o Ministério Público e a Polícia Federal estão cumprindo o seu papel e que os acordos de delação premiada estão funcionando.
Parte do dinheiro foi devolvida na última sexta-feira, 31.
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assinaram o termo de restituição de R$ 139 milhões aos cofres da Petrobras.
69 milhões vieram do ex-gerente executivo da empresa Pedro José Barusco Filho e R$ 70 milhões foram devolvidos pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.
Foi a segunda parte do dinheiro recuperado durante a Operação Lava Jato, com acordos de delação premiada.
Em maio, Pedro Barusco já tinha entregado R$ 157 milhões de volta à empresa.Durante a cerimônia, na sexta-feira, 31, as autoridades falaram da importância dessa devolução:
“O que esses criminosos fizeram foi além de barbaramente saquear os recursos da empresa, foi retirar da sociedade brasileira o seu orgulho. Fica, portanto, a mensagem do Ministério Público Federal, a mensagem do Ministério Público Brasileiro, que recuperamos ou estamos trabalhando para recuperar o nosso orgulho, e que não existe cidadão acima da lei”, diz Rodrigo Janot.
Mudanças
Entre elas, a revisão dos contratos de 13 mil fornecedores, que, segundo a direção da empresa, terão que se submeter a normas mais rigorosas para participar de processos de licitação.
“Na prática, eles terão de demonstrar estarem adequados a uma série de indicadores de boas práticas de governança.
Todos aqueles que falharem em comprovar essas condições serão excluídos do nosso cadastro e não mais poderão ser contratados pela Petrobras”, afirma Aldemir Bendine. Com informações do G1
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