Fabiana Marchez*Do UOL, em Campinas (SP)
Reprodução - Marido usou um haltere para matar a mulher, diz polícia
Um homem foi preso suspeito de matar e esconder o corpo da mulher dentro do lavabo do apartamento da família em Campinas (a 93 quilômetros de São Paulo).
Segundo a polícia, Marco Antonio de Castro, 50, foi preso nesta terça-feira (25) e confessou que matou a mulher, Romilda Pereira Castro. "Ele confessou e disse que matou a esposa usando um peso de ginástica [haltere]. Ele atingiu a cabeça dela", declarou o delegado Hamilton Caviola, que investiga o caso.
De acordo com o delegado, o homem chegou a construir uma gaveta funerária no banheiro. O corpo da vítima foi encontrado pela filha que havia acabado de chegar em casa após passar o fim de semana na casa do namorado.
Conforme a polícia, a garota estranhou o cheiro forte e algumas coisas diferentes na casa e começou a procurar.
Foi quando percebeu que o cheiro vinha do lavado, mas ao tentar abri-lo viu que estava trancado. Quando conseguiu abrir a porta, viu uma tampa embaixo da pia.
Ela tirou a tampa e viu um saco plástico. Ela e o namorado abriram uma parte do saco e viram que havia algo parecido com um corpo e chamaram a polícia.
Para tentar despistar a polícia, o marido registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da mulher no sábado. "Ele já confessou tudo. Contou como matou, como tentou ocultar o corpo. Ele comprou tijolo, cimento, saco plástico, tudo para tentar construir uma urna funerária debaixo da pia do lavabo da casa dele", disse o delegado.
O crime teria ocorrido após uma sequência de brigas do casal. Segundo relatou o marido à polícia, as discussões tiveram início na última sexta-feira (21) e continuaram no sábado, com mais intensidade e agressões, até chegar à morte da vítima com golpes de peso de ginástica.
O suspeito disse que pegou os pesos para se defender, mas acabou atingindo-a na cabeça.
Castro foi indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e teve a prisão temporária decretada. Ele ainda não tem advogado constituído.
O corpo da vítima continua no Instituto Médico Legal (IML). O UOL tentou contatar a filha do casal, mas ela não quis comentar o caso.
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