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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Servidores do TJ-BA paralisam atividade por 24 horas para reivindicar reposição salarial

por Cláudia Cardozo**Foto: Angelino de Jesus
O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinpojud) convocou uma paralisação de 24 horas para esta terça-feira (2) para reivindicar a reposição inflacionária dos servidores. De acordo com o diretor sindical, Zenildo Castro, a database da categoria venceu em janeiro, e até agora, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não enviou o projeto de lei que reajusta o salário dos servidores. “Até a data atual, o TJ não encaminhou projeto de lei da reposição inflacionária. Os servidores do Executivo e do Legislativo já tiveram. Até o momento, não tem estudo da reposição”, afirma o diretor. Além da reposição, os servidores também reivindicam o pagamento das substituições e pedem o não encaminhamento do anteprojeto de lei que reduz o salário de assessores de juízes em quase 50%. A paralisação atinge todas as unidades do Judiciário, inclusive do interior, e serão mantidos apenas os serviços essenciais, como liminares de saúde, emissão de certidões de óbito e nascimento, por exemplo. Ainda nesta terça-feira, será realizada uma mobilização a partir das 9h da manhã, na frente do tribunal de Justiça, para chamar a atenção dos desembargadores e do presidente Eserval Rocha. Zenildo afirma que o presidente do TJ não recebe a entidade de classe. “A gestão dele é fechada. Ele não senta com os sindicatos para dialogar. São os assessores que sentam, mas eles não têm poder de decisão. Eles dizem que apenas vão levar a solicitação ao presidente”, pontua. O sindicalista também diz que ficou só na promessa da assessoria do presidente que seria apresentado um relatório sobre as dificuldades orçamentárias que o tribunal enfrenta. “O assessor prometeu isso há uns 15 dias, mas até hoje não apresentou os dados do orçamento. O que a gente vê é que os magistrados tiveram um aumento no subsídio de quase 15%, enquanto que os servidores não têm nem 6%”, destaca. No interior do estado, as manifestações acontecerão nas frentes dos fóruns. BN

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