O Juiz Sergio Moro determinou a quebra de sigilo fiscal do mensaleiro José Dirceu, que está sendo investigado agora por suspeita de participar do esquema de lavagens de dinheiro da Petrobras, o Petrolão.
Uma das anomalias detectadas nas investigações foi que Dirceu pagou cerca de R$ 320 mil para uma empresa de São Paulo fazer monitoramento de redes sociais.
O gasto foi informado pelo petista em sua declaração de imposto de renda.
A Folha de São Paulo disse ter conversado com o dono da empresa contratada por Dirceu, o empresário Sergio Amadeu da Silveira (que curiosamente fez parte do primeiro governo Lula, presidindo o ITI, que trata de tecnologia de informações, ligado à Casa Civil). Sergio disse que Dirceu contratou sua empresa para simplesmente saber o que as pessoas falavam dele na internet, principalmente no microblog Twitter.
Ainda segundo a Folha, os monitoramentos teriam ocorrido entre os anos 2011/12 e o contrato foi pago em duas parcelas de R$ 160 mil.
A Folha procurou Dirceu, mas através de sua assessoria o petista disse que não se pronunciará sobre o assunto.
Outra informação divulgada pela Folha é que Dirceu lucrou entre os anos 2006 e 2013 cerca de 6,5 milhões com suas empresas, JD Consultoria e Escritório de Advocacia Oliveira e Silva. Ele não é tão pobre assim, não é?
Lembra da Vaquinha do mensalão?
Vale lembrar que militantes petistas, desde juristas até atores consagrados fizeram campanha para arrecadar o valor da multa de Dirceu no Mensalão. E O SITE PARA ARRECADAR DINHEIRO PARA DIRCEU ARRECADOU MAIS DE 1 MILHÃO EM DOAÇÕES.
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