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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Inflação acumulada em doze meses é de 8,47%, aponta IPCA

Do UOL, em São Paulo*Shutterstock
A alta dos preços no Brasil em maio foi de 0,74%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (10).
O valor é o mais alto para o mês de maio desde 2008, quando a alta dos preços foi de 0,79%.
A inflação subiu com relação a abril, quando foi de 0,71%, e na comparação com maio de 2014, quando foi de 0,46%. 
No acumulado de 12 meses, a alta dos preços é de 8,47%. 
O número está muito acima do limite máximo da meta. A intenção do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo --ou seja, variando de 2,5% a 6,5%.

Custo da energia elétrica puxa alta dos preços
Segundo o IBGE, a alta de maio foi puxada, principalmente, pelo preço da energia elétrica, que subiu 2,77%.
O item é um dos mais importantes nas despesas das famílias e, por isso, tem grande peso no cálculo da inflação.
Em algumas regiões pesquisadas, o aumento na conta de luz passou de 10%. É o caso de Recife (12,2%), Salvador (12,07%) e Vitória (10,38%).
A inflação de maio também foi bastante influenciada pelos gastos com alimentação e bebidas, cujos preços subiram 1,37% no mês.
O preço da cebola subiu 35,59% em maio, e o do tomate, 21,38%. 

Inflação e juros
A alta inflação de serviços tem sido uma das principais dores de cabeça para o Banco Central nos últimos anos. 
Na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, de 13,25% para 13,75%.
Foi o sexto aumento seguido da Selic e, com ele, os juros se tornaram os mais altos desde dezembro de 2008, quando a taxa também estava em 13,75% --valor que permaneceu em vigor de 11 de dezembro de 2008 até 21 de janeiro de 2009. 
A taxa de juros é um dos instrumentos mais básicos para controle da alta de preços.
Quando os juros sobem, as pessoas tendem a gastar menos e isso faz o preço das mercadorias cair (obedecendo à lei da oferta e procura), o que, em tese, controlaria a inflação. (Com Reuters)

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