Agência O Globo / Michel Filho
SÃO BERNARDO DO CAMPO — Com dívida de R$ 7,7 bilhões e na lista das principais empreiteiras investigadas pela Operação Lava-Jato, a OAS está transformando o município paulista de São Bernardo do Campo, administrado pelo PT, num canteiro de obras paradas. Responsável por 90% das obras da cidade, berço petista, a empreiteira parou de executar a construção do piscinão do projeto Drenar, em torno do Paço Municipal, a drenagem dos principais córregos de bairros da periferia, as obras do Corredor Leste-Oeste e de conjuntos habitacionais.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, reconhece que algumas obras, que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão paralisadas por falta de repasses de dinheiro do governo federal. Para ele, “a normalização desses repasses está diretamente ligada à aprovação do Orçamento pelo Congresso”.
As ligações de Marinho com a OAS são estreitas. Ele recebeu doações da construtora para suas campanhas de 2008 (R$ 260 mil) e 2012 (R$ 50 mil). Leia Mais
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