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quarta-feira, 18 de março de 2015

Eike Batista diz que vai voltar e que recebe R$ 16,3 milhões por ano

Do R7 - CVM julgará Eike Batista e outros 17 executivos por falha no dever de informar em quatro das cinco empresas do grupo EBX /Getty Images

O empresário Eike Batista disse, em entrevista exclusiva ao jornal Valor Econômico desta terça-feira (17), que, apesar de ter perdido grande parte do patrimônio que possuía em 2012 — quando chegou a ser o sétimo homem mais rico do planeta —, ele vai voltar.

O ex-bilionário recebe, atualmente, cerca de R$ 16,3 milhões por ano (US$ 5 milhões, com a cotação do dólar desta terça-feira) do Mubadala, fundo soberano de Abu Dahbi, do qual é sócio desde 2012.

Na entrevista, Eike evita falar de questões que se aproximem dos processos que correm na Justiça do Rio de Janeiro. Entre os projetos que o empresário espera que deem certo e o ajudem a voltar está um remédio comestível sublingual.

De acordo com o próprio Eike, o medicamento é “um 'delivery system' [sistema de entrega]. É uma empresa coreana que fabrica isso e eles estão mais ou menos três anos à frente da concorrência”.

Ele explica que o remédio gasta a metade do princípio ativo para produzir o mesmo efeito, porque entra diretamente na corrente sanguínea. Eike diz que fez uma parceria com a empresa sul-coreana C.L. Pharm para fabricar os remédios na Argentina e vendê-los nas Américas e na África.

— É uma mistura de nanotecnologia com laser. Você bota embaixo da língua e em 20 segundos vem o efeito.

Justiça
Das cinco principais empresas que faziam parte do grupo EBX, quatro entraram em recuperação judicial - OXG (atual OGPar), OSX, MMX e Eneva (antiga MPX). Segundo a reportagem do Valor, a Prumo, ex- LLX, dona do porto do Açú, foi a única entre as grandes do grupo de Eike a não pedir proteção à Justiça contra os credores.

Nesta quarta-feira (18), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) julga o empresário e mais 17 executivos por falha no dever de informar em quatro das cinco empresas abertas (CCX, LLX MPX e OGX). A acusação por uso de informação privilegiada ainda não tem data para julgamento.

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