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quarta-feira, 18 de março de 2015

Dados bancários do deputado Luiz Argôlo começam a ser cruzados

O tempo começa a fechar para o ex-deputado federal Luiz Argôlo. Uma força-tarefa da Operação Lava Jato começa a cruzar os dados de movimentações financeiras realizadas pelo membro do partido Solidariedade. 
Tudo o que foi contabilizado pelo ex-pepista e seus antigos colegas de partido será investigado. Vale lembrar que Argôlo, além do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), também responde a investigações da Política Federal do estado do Paraná. Uma dessas investigações, conforme dados da Procuradoria da República, em Curitiba, apura esquemas e negociações realizadas pelo ex-deputado feitos com o doleiro Alberto Youssef. Muitos dos indícios que estão sob análise foram originários das denúncias feitas pela ex-contadora de Youssef Meire Poza e em informações coletadas em planilhas e arquivos apreendidos ano passado pela PF, em endereços ligados ao doleiro. Além do cruzamento dos dados bancários e de todas as finanças de Argolo, a varredura inclui ainda trocas de mensagens interceptadas pela polícia e pedidos de informação a autoridades e bancos estrangeiros.Desde o fim do ano passado Argôlo é acusado de receber dinheiro e favores de Youssef. Segundo a apuração da Polícia Federal, ele trocou 1.411 mensagens por celular com o doleiro em seis meses, entre setembro de 2013 e março de 2014. O esquema explodiu após publicações da revista Veja com ricos detalhes das relações políticas e comerciais não só do membro do Solidariedade como de demais políticos. Em outubro do ano passado, o Conselho de Ética da Câmara aprovou parecer pedindo a cassação do mandato de Argôlo por considerar ter havido “tráfico de influência, prática de negócios e pagamentos ilícitos”. Mas ele conseguiu terminar o mandato sem que o relatório fosse votado e perdeu a concorrência na eleição. No início do mês, quando a lista de nomes de políticos e a instauração de inquérito foram anunciados pelo STF, por telefone, ao G1, Argôlo (Solidariedade) havia informado que “espera ter conhecimento dos autos do inquérito para se pronunciar, mas adianta que não tem nada a ver com a Operação Lava Jato”. Contudo, até então prefere permanecer em silêncio quando o assunto é abordado. (Tribuna da Bahia)

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