No seu artigo de hoje no site www.uol.com.br, publicado ainda há pouco, o jornalista Josias de Souza diz que as circunstâncias conspiravam a favor da lógica, já que condenado por improbidade administrativa num processo sobre superfaturamento das obras de um túnel, Maluf havia sido enquadrado pelo TRE-SP na lei que exige ficha limpa dos candidatos. O TSE confirmara a sentença. Maluf recorrera. E o recurso foi a julgamento na noite passada.
E agora ?:
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Criou-se para os ministros do TSE uma versão pós-eleitoral do dilema hamletiano: barrar Maluf ou barrar Maluf ?, eis a questão. E os magistrados, por 4 votos a 3, optaram pela única alternativa que a lógica tornara indisponível: liberaram o Maluf. Desse jeito, não resta à plateia senão concordar com uma velha tese de Dostoiévski: se Deus não existe, tudo é permitido. Se Paulo Maluf não é ficha suja, extinguem-se sobre a Terra todos os valores éticos e morais. CLIQUE AQUI para ler todo o artigo.
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