Agenciadoras oferecem benefício de invalidez a pessoas sem lesões graves. Golpe consiste na terceirização da entrada para receber a indenização.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul está investigando um golpe aplicado por empresas que oferecem benefício de invalidez permanente a pessoas acidentadas que não apresentam lesões graves.
O esquema envolvendo o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) é realizado mediante laudos fraudados e uso irregular de nomes de médicos e carimbos.
A investigação é conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, na Região Metropolitana. De acordo com o delegado Rodrigo Zucco, agenciadores se oferecem para terceirizar o seguro obrigatório e cobram de 30% a 40% do valor total que o cliente teria a receber.
Segundo ele, os indícios apontam para irregularidades ainda mais graves. Em alguns casos, o benefício é concedido a pessoas que seguem trabalhando normalmente.
A polícia apreendeu documentos e computadores em um mandado de busca e apreensão em uma empresa de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Além dos agenciadores, o delegado afirma que também investiga a participação das pessoas que se beneficiaram do esquema.
No site do Seguro DPVAT existe, inclusive, uma área para orientar as pessoas e evitar golpes deste tipo. Entre elas está a informação que a entrada do pedido de indenização é gratuita, fácil e não precisa ser feita por terceiros. “Quem diz que é complicado pode estar enganado ou enganando você”, diz o texto. Fonte: G1
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