As mulheres brasileiras trabalham, em média, quase cinco horas a mais que os homens por semana. São 56,4 horas, somando o tempo gasto no emprego com o de afazeres domésticos. As informações são da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e levam em conta dados de 2013.
Segundo o levantamento, 88% das mulheres fazem tarefas de casa, valor bem superior ao dos homens, que é de 46%. Elas gastam 20,6 horas por semana com essas tarefas, mais que o dobro do que os homens.
A desigualdade no trabalho entre mulheres e homens também aparece nos rendimentos. No trabalho informal, elas ganham, em média, R$ 439 a menos que os homens por mês. Isso quer dizer que o salário das mulheres representa 65% do salário dos homens.
No trabalho formal, essa diferença é um pouco menor. Em números absolutos, mulheres com carteira assinada ganham R$ 532 a menos que homens, ou seja, 75% do rendimento deles.
Essa diferença de rendimentos, porém, diminuiu na última década. Em 2004, as mulheres no emprego informal ganhavam 63% do salário dos homens, e 72% no formal.
Taxa de formalização é a maior desde 2004
O estudo também aponta que o número de trabalhadores formais atingiu 58% da população ocupada, a maior desde 2004, quando era de 45,7%.
O número de trabalhadores informais no período caiu 10,1%, passando de 44,5 milhões para 40 milhões, enquanto o de formais cresceu 47,8%. Fonte: Com informações da UOL
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