Lucas Ferraz - Folha de São Paulo
Membro originário da Comissão Nacional da Verdade, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles afirma que o final do grupo foi "decepcionante".
Para ele, o documento entregue na última semana já "está em processo de esquecimento". "Temo que a coisa se dissolva rapidamente, como está acontecendo. A comissão não repercutiu como deveria. Não houve envolvimento da sociedade", disse.
Fonteles, 68, integrou a comissão de maio de 2012 a junho de 2013, quando se demitiu após divergências com os colegas sobre o rumo das investigações. O ex-procurador critica sobretudo a atitude da presidente Dilma, que segundo ele se mostrou desinteressada com o trabalho e nem indicou um nome para substituir Gilson Dipp. Leia trechos de sua entrevista.
Soeren Stache - 15.mai.2013/EFE
O ex-procurador-geral da República cláudio Fonteles, que deixou a comissão da Verdade
Folha - Como o sr. recebeu o trabalho final da comissão?
Cláudio Fonteles - Temo que a coisa se dissolva rapidamente, como parece que está acontecendo. Já está praticamente em processo de esquecimento.
Quando a comissão foi instalada, houve uma coisa muito bonita. Este mesmíssimo tratamento deveria ter sido dado na entrega do relatório. Vocês noticiaram que Dilma nem queria a presença de pessoas, seria um evento escondido, entregava o relatório e já vai. Teria havido uma pressão e cerca de 50 pessoas foram convidadas. LEIA TUDO AQUI
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