de André Gonçalves, Gazeta do Povo:
O voto deve continuar sendo obrigatório? A reeleição para presidente deveria acabar? Quem pode financiar as campanhas eleitorais? Essas e outras perguntas fundamentais em qualquer modelo de reforma política ficaram em segundo plano ao longo das últimas duas décadas no Congresso Nacional, sequestradas pelo tema que mais interessa aos deputados federais: o sistema eleitoral para a Câmara.
“Ninguém topa mudanças que podem prejudicar a sua reeleição. Por via das dúvidas, eles sempre calculam que é melhor deixar como está”, diz o cientista político da Universidade de Brasília David Fleischer, que participa de debates sobre a reforma desde o começo dos anos 1990. As tentativas recentes de mudança instalaram um clima de “guerra fria” entre os grandes partidos e de desconfiança entre os parlamentares sem grande expressão (o chamado “baixo clero”) e os caciques partidários.
Nenhuma das três legendas com as maiores bancadas (PT, PMDB e PSDB) na Câmara, no entanto, defende o atual sistema proporcional com listas abertas.
Pelas regras vigentes atualmente, o eleitor opta por votar apenas no partido ou no partido e candidato ao mesmo tempo. Se o partido integra uma coligação, o voto vai para ela – e cada sigla ou coligação obtém o número de vagas proporcionais à soma dos votos de seus candidatos mais os de legenda. LEIA TUDO AQUI EM http://www.fabiocampana.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário