Após semear o pânico no oeste da África e no mundo em 2014, com a morte de quase 7.000 pessoas, a epidemia de Ebola poderá desacelerar em 2015 graças à mobilização da comunidade internacional.
Esta é a esperança de um número crescente de especialistas e autoridades sanitárias. "É preciso manter a prudência, mas poderemos vencer uma etapa a partir da primavera de 2015" no hemisfério Norte, aposta o coordenador da ação francesa contra o Ebola, Jean-François Delfraissy.
Segundo este especialista, a melhora, em um primeiro momento, não virá dos novos remédios ou das vacinas, mas de um atendimento melhor aos doentes em campo, especialmente com um isolamento mais rápido e sistemático.
A reação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da comunidade internacional demorou a chegar e perdeu-se "um tempo precioso", lamentou o especialista belga Peter Piot, que em 1976 foi um dos primeiros a identificar o vírus da febre hemorrágica Ebola.
Desde setembro, a ajuda internacional aos países mais afetados - Guiné, Libéria e Serra Leoa - se organizou e acelerou. A abertura de novos centros de tratamento e as medidas sanitárias impostas a regiões afetadas parecem, além disso, dar frutos.
"É preciso manter-se prudente e não cantar vitória cedo demais", adverte um alto funcionário do ministério francês da Saúde, sobretudo quando em várias ocasiões ao longo de 2014 a epidemia na Guiné parecia sob controle antes de se propagar novamente.
No que diz respeito a tratamentos e vacinas, 2015 também poderá reservar agradáveis surpresas, no atual contexto de falta de arsenal terapêutico para combater este vírus mortal. Fonte: Com informações do MSN
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