A prática de lavar frango cru pode aumentar o risco de intoxicação alimentar, segundo informações da agência de segurança alimentar britânica, a Food Standards Agency (FSA). De acordo com a FSA, a lavagem pode espalhar as bactérias campylobacter nas mãos, roupas e em utensílios e superfícies de cozinha, devido ao espirro de gotas de água. A agência afirma que não há necessidade de lavar o frango, pois a bactéria morre quando ele é bem cozido. A bactéria do frango é a forma mais comum de intoxicação alimentar na Grã-Bretanha. Os sintomas incluem diarreia, dores de estômago, cólicas, febre e mal-estar geral. Apesar de algumas pessoas só ficarem doentes por alguns dias, a doença pode levar ao surgimento de doenças em longo prazo como a síndrome do intestino irritável e a síndrome de Guillain-Barre, uma doença grave do sistema nervoso. A Campylobacter também pode matar crianças menores de cinco anos ou idosos. Uma pesquisa realizada pela FSA com 4,5 mil adultos revelou que 44% dos entrevistados tinham o hábito de lavar o frango antes de cozinhar. Por ano, a bactéria atinge cerca de 280 mil pessoas na Grã-Bretanha, mas apenas 28% dos entrevistados já ouviram falar nela, e só um terço desse grupo sabia que as aves são a principal fonte de contaminação. Os entrevistados disseram que lavam o frango para remover a sujeira ou germes ou, simplesmente, porque sempre fizeram isso. A presidente-executiva da FSA, Catherine Brown afirmou que as infecções causadas pela campylobacter custam à economia centenas de milhões de libras por ano por causa de pessoas que faltam ao trabalho por estar doente e com os gastos com o sistema público de saúde britânico. A FSA ainda declarou que tem trabalhando junto com agricultores, abatedouros e processadores para tentar reduzir a presença de Campylobacter nas aves. http://www.bahianoticias.com.br/
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