Mascote da Copa 2014, o Fuleco anda meio sumido do Mundial. De acordo com denúncia do líder da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, o mascote não tem aparecido por conta de "uma proposta indecorosa feita de última hora" pela Fifa. "Eles ofereceram um trocado [R$300 mil], um dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono deles", acusou Castro. Ainda de acordo com o líder da ONG, o repasse do valor seria concluído no prazo de 10 anos. Em 2012, a escolha do tatu-bola com mascote da Copa foi motivada pelo discurso de visibilidade à caatinga e salvação de uma espécie ameaçada de extinção. Por não ter realizado a doação, a Fifa estaria escondendo o Fuleco nos jogos da Copa, inclusive durante a abertura do espetáculo. Em entrevista recente ao jornal o Estado de S. Paulo, Castro disse que "o Fuleco poderia ser um mensageiro de questões ambientais, mas não foi". Ainda de acordo com ele, para retirar o animal da lista de espécies em risco de extinção em dez anos seria necessário um investimento entre R$ 20 R$ 50 milhões. (Correio)
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