Essencial para boa parte das cadeias produtivas, o preço do gás é determinante para assegurar o futuro da indústria de um país. A redução no custo de produção dessa fonte de energia - que em alguns casos serve também como insumo - tem ajudado a atrair investimentos e a transformar a economia dos Estados Unidos, beneficiando inclusive os países vizinhos. O problema é que empresas que atuam no Brasil começam a fazer as contas e já estudam alternativas de locais onde se pode gastar menos para produzir.
A diferença de valores é grande. No Brasil, o custo médio do gás natural está em torno de US$ 14 por milhão de BTU (unidade internacional do gás). Já nos Estados Unidos e México, o preço cai para US$ 4, motivado pela exploração do gás não convencional (shale gas). Além do custo, a questão da disponibilidade também tem preocupado empresários, uma vez que não há garantia de quanto do gás natural produzido pelo pré-sal será destinado ao uso industrial.
Para o presidente do Grupo Saint Gobain no Brasil, Benoit d'Iribarne, esses fatores, levados em conta na hora de decidir sobre um investimento, podem atrapalhar os planos de expansão da companhia no Brasil, que utiliza gás em suas atividades, como a produção de vidro. http://www.diariodepernambuco.com.br
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